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NOTÍCIAS

09/03/2022

Aprovado projeto de lei que denomina Rua Júlio Carlos Feldens

Estrada está situada na localidade de Linha Brasil

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Na sessão ordinária do dia 8 de março de 2022 foi aprovado o Projeto de Lei do Legislativo nº 002/2022, encaminhado pela vereadora Kátia Regina Zummach (PSDB). A proposição denomina de Rua Júlio Carlos Feldens a Rua “A” do Loteamento Paraíso, localizado no Bairro Linha Brasil.

De acordo com a vereadora Kátia, Júlio Carlos Feldens nasceu em Lajeado, no Rio Grande do Sul, em 18 de setembro de 1941. Filho de Dilo Feldens e Leonora Feldens, casou-se na cidade de Taquari, com Lisete Feldens, em 12 de junho de 1965, com quem teve três filhos: Márcia, Ricardo e Silvana. Teve cinco netos: Igor, Camila, Artur (in memoriam), Murilo e Júlio.

Em Passo Fundo, participou da luta pela abertura da Universidade de Passo Fundo. Iniciou o curso de agronomia, na cidade onde residia com seus pais e irmãos, porém, em virtude do fechamento do curso, foi transferido para UFRGS, na cidade de Porto Alegre, onde concluiu seu curso em 1964.

Em fevereiro de 1965, Júlio foi convidado pela Escola Bom Pastor para auxiliar na instalação e organização do curso técnico agrícola, o qual começou a funcionar em março de 1966. Ademais, foi o primeiro engenheiro agrônomo a chegar à Nova Petrópolis, estabelecendo-se em Linha Brasil, e tornando-se professor do curso técnico agrícola do Colégio Bom Pastor, onde lecionou por doze anos. Após esse período, trabalhou, sem ônus, nas cadeiras de agrotóxicos e reflorestamento até 1989. Outrossim, instalou, no colégio, o viveiro de mudas nativas.

Depois de casado, continuou a morar em Linha Brasil. Sua esposa também iniciou sua carreira como professora lecionando no Colégio Bom Pastor. Posteriormente, mudou-se para o centro da cidade de Nova Petrópolis, onde começou a trabalhar como engenheiro agrônomo para o Estado do Rio Grande do Sul.

Também foi responsável por participar e incentivar reuniões com agricultores para consolidar o Sindicato de Trabalhadores Rurais de Nova Petrópolis e para a fundação da COAPEL. Após sua fundação, durante a gestão da COAPEL, de março de 1972 a março de 1973, serviu como conselheiro fiscal. Atuou, também, como conselheiro administrativo da COAPEL, durante o período de março de 1978 a março de 1984.

Além disso, durante o período de 1975 a 1976, Júlio exerceu o cargo de Delegado Regional da Secretaria da Agricultura em Caxias do Sul. Outrossim, foi coordenador da "Casa da Agricultura", em 1987. Além disso, a partir do ano de 1989, exerceu o cargo de Diretor Estadual de Produção Vegetal da Secretaria da Agricultura e Coordenador Estadual do Programa da Citricultura, por quatro anos, em Porto Alegre.

Em 1989 foi concedido a ele, pela Câmara Municipal de Nova Petrópolis, o título de "Cidadão de Nova Petrópolis", devido ao reconhecimento de seu trabalho na Emater, na Cooperativa e em todas as entidades que trabalhou no setor agrícola.

Dedicou-se com carinho as funções de professor nos colégios Bom Pastor e Frederico Michaelsen. Em 1991, Júlio assumiu a direção do Colégio Bom Pastor, no lugar do Pastor Alfons Krick.

Foi Chefe do Escritório da EMATER, em Nova Petrópolis, por um período de oito anos. Além disso, foi responsável pela coordenação das Exposições de Gado Leiteiro. Também coordenou a primeira Festa do Figo e, posteriormente, exerceu os cargos de colaborador e jurado.

Foi responsável, também, pela coordenação de duas campanhas de silagem da COAPEL e da Prefeitura Municipal, e pela coordenação da eletrificação rural dos bairros Linha Brasil Fundos, Linha Riachuelo e Pedancino.

Era funcionário da Emater e chegou a ser presidente estadual da Emater. Em 1995, como presidente da entidade, teve participação na criação do CETANP, na Linha Brasil. Como presidente, também trouxe, para o Rio Grande do Sul, a plasticultura, um convênio criado juntamente com Israel, para gerar uma maior produtividade, viabilizando uma segurança aos produtores no que se refere às mudanças climáticas. Sendo o primeiro polo foi em Caxias do Sul, expandindo, aos poucos, para outros municípios.

Em 1996, Júlio auxiliou na fundação da instalação da Associação dos Apicultores de Nova Petrópolis. Foi secretário da Agricultura, na administração de Roberto Luiz Kehl e na administração de Luiz Irineu Schenkel. Ademais, no município de Picada Café, foi secretário da agricultura na administração de Luiz Irineu Schenkel.

“Júlio Carlos Feldens foi um homem de caráter, honesto, trabalhador, querido pelos amigos, companheiro, sempre demonstrando-se à disposição em ajudar a quem precisasse. Ele era uma referência para os agricultores de Nova Petrópolis. Mesmo aposentado de suas funções, era procurado para orientar e palestrar, além de escrever diversos artigos aos agricultores, no jornal A Ponte, o qual foi um dos fundadores. Júlio Carlos Feldens faleceu no dia 12 de abril de 2012, aos 70 anos”, disse Kátia.

Os familiares de Júlio Carlos Feldens estiveram presentes na sessão do dia 22 de fevereiro de 2022, quando o projeto de lei foi apresentado pela vereadora Kátia. Os filhos Ricardo e Márcia Feldens, e os netos Júlio, Murilo e Camila prestigiaram a sessão.

A vereadora Kátia destaca, ainda, que a proposição foi fruto de uma extensa pesquisa, com informações que foram coletadas na Câmara de Vereadores de Nova Petrópolis, Arquivo Histórico Municipal, Escola Técnica Bom Pastor e Jornal A Ponte, além das informações cedidas pela família.

CRÉDITO DAS FOTOS: Jordana Kiekow | Comunicação CVNP

Fonte: Câmara de Vereadores de Nova Petrópolis