O presidente da Câmara de Vereadores Alexandre da Silva(PSB), utilizou o espaço de explicações pessoais na sessão legislativa para fazer uma espécie de avaliação dos seus três primeiros anos de mandato. Lembrou que como suplente, está vereador, por força da legislação, ocupando a vaga do secretário Rodrigo dos Santos(Turismo), mesmo estando entre os dez candidatos mais votados no último pleito. “As vezes estão menosprezando por quê estou no lugar de alguém aqui. Isso não tira o mérito do trabalho que está sendo feito. Eu estou dando o meu máximo”, afirmou.
Alexandre da Silva comemorou suas contas aprovadas no exercício de 2022 quando estava presidente do Poder Legislativo. A informação da aprovação “sem ressalvas” foi divulgada pelo Tribunal de Contas do Estado(TCE), na última semana. “Foi a primeira vez que estive na presidência da casa nessa legislatura e a aprovação comprova nosso cuidado e honestidade, mas eu não fiz isso sozinho. Por isso quero agradecer aos assessores desta casa, pois todo este trabalho passou fundamentalmente pelas mãos da diretora Marli Köhler, do assessor jurídico Josmar de Quadros, assessor legislativo Yuri Gabriel Deppe e da jornalista Jordana Kiekow. Essa é uma luta diária para não deixar nenhuma vírgula para que o tribunal aponte. Não fizemos nada de errado, tudo dentro do que se exige por isso houve a aprovação”, disse o presidente.
Ao fazer uma breve avaliação do trabalho, o vereador disse que em três anos de legislatura, já captou quase R$ 3 milhões em emendas parlamentares que foram aplicadas em obras de asfalto no centro e nos bairros, pontes no interior, na saúde e na educação e ainda em redes de água. “Isso só acontece se tu ir atrás. Nenhum deputado me ligou oferecendo dinheiro, em nenhum momento. A gente precisa ir buscar por que são recursos extras que não estão previstos no orçamento do município. Estamos felizes por ter atingido esta meta, mas não paramos por aqui”, declarou.
Ao fazer a auto-avaliação, o vereador explicou que trazia os dados por ter se sentido atacado na última sessão legislativa. “É um breve histórico para que a comunidade possa avaliar se é bom ou ruím. Não se trata de politicagem, eu entendo que isso é trabalho”.
O presidente destacou ainda que na Câmara, a tribuna é o espaço do vereador, é onde se discute as questões do dia a dia e reiterou aceitar que discordem do seu trabalho, mas que certas questões não sejam pessoalizadas. “A gente sabe que é ano eleitoral, mas acho que tem algumas coisas que não precisam ocorrer. Nesta casa, essa tribuna é sagrada, não é lugar de deboche e nem de rir da cara de ninguém. Aqui é lugar de trazer assuntos sérios para o debate. Não estou bravo e nem polemizando. Estou chateado, triste com algumas declarações feitas aqui”, frisou.
Sobre o fato gerador do debate na última sessão, disse saber que há rituais previstos na legislação e que precisam ser seguidos, porém, lembrou que o município pode e deve exigir algumas coisas dentro do edital, fazendo valer o que prevê a Lei de Licitações.
Crédito da foto: Antonio Brito/ Comunicação Câmara de Vereadores
Fonte: Câmara de Vereadores Nova Petrópolis